Nos dias de hoje a juventude é bastante agarrada aos aparelhos eletrónicos, a essa relação denomina-se “Nomofobia”. Nomofobia é o desconforto ou até mesmo angústia de não conseguir comunicar através de aparelhos eléctricos como o tão conhecido telemóvel.
Muita gente sem se aperceber quando o telemóvel não tem rede, ou internet ou até mesmo bateria começa imediatamente a entrar em pânico, sem saber o que fazer, até parece que são elas mesmas que estão a “ficar sem bateria”.
Acho que esse fator também vem por hoje em dia as crianças terem em posse telemóveis muito cedo, por exemplo, falo no meu caso na qual o meu primeiro telemóvel foi no terceiro ano e hoje em dia questiono-me para quê? E com que objetivo? Não é como se fosse ter grande uso na altura, visto que estava na escola o dia todo e ao fim do dia os meus pais sabiam onde me buscar. Sinceramente acho desnecessário e até mesmo ridículo as crianças terem dispositivos eletrónicos tão novos, como via na altura alguns colegas meus que já no quinto ano adquiriam imediatamente um telemóvel topo de gama, cheio de componentes que simplesmente não são projetados para esses miúdos. Outro caso é o de pais darem os seus telemóveis e tabelas a bebés, quando estes choram, para se acalmarem ao verem videos e desenhos animados, enquanto comem ou porque os pais estão demasiado ocupados para atenderem às necessidades dos filhos. Um exemplo é o da minha prima de 4 anos, que desde os 2/3 anos não come sem fazer birra a não ser que esteja a ver o “Frozen”.
Atualmente, como estas crianças já cresceram com esta tecnologia toda à sua volta, em breve serão adultos dependentes da tecnologia, e este vício será muito difícil de quebrar, por isso agora veremos o que o futuro nos reserva, enquanto o mundo continua a evoluir e a tornar todos os aspetos do quotidiano cada vez mais tecnológicos, como já conseguimos observar uma amostra hoje em dia.
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