Estamos cegos.
Qual o lugar do tempo numa sociedade mediática, engolida por uma necessidade e dependência técnica, que se perde, sem saber naquilo que se perde, porque simplesmente não vê naquilo que se perde?
Somos guiados por uma luz azul, que provém de um ecrã.
Vivemos sem saber qual o sabor de ver a chuva, de ouvir o vento, de sentir o mar…
Transportar este pensamento para a obra de arte, é pedir demais tendo em conta o paradigma em que vivemos. Se não perdemos tempo a olhar para aquilo que nos é mais próximo, porque haveríamos de perder tempo a olhar para uma obra de arte? A obra de arte é distante e precisa de tempo. Já não temos mais tempo…
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